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A junta deslizante fica no lado do câmbio e devido a sua aparência ela também é chamada de "bolachão" pelo mercado de reposição. As características construtivas dessas juntas permitem que o semieixo homocinético sofra variações no seu comprimento (daí o nome deslizante) para poder acompanhar e compensar os movimentos da suspensão do veículo.
As principais causas de problemas em juntas homocinéticas deslizantes são a coifa cortada, deteriorada, ou ainda, abraçadeiras fixadas de forma incorreta, permitindo a entrada de impurezas que contaminam a graxa e causam desgaste prematuro da junta. Alteração na geometria da suspensão, como o rebaixamento por exemplo altera os ângulos de camber que passam a interferir nos ângulos operacionais da junta homocinética, coxins de motor e/ou câmbio danificados também interferem no funcionamento da junta podendo provocar a quebra da gaiola.
A quebra frequente da junta deslizante pode indicar outros problemas no veículo como por exemplo: danos estruturais no monobloco, agregado ou sub-chassis desalinhado, pontos de ancoragem da suspensão comprometidos. Nessas condições é preciso identificar corretamente a causa e fazer as correções necessárias antes de instalar uma nova junta, caso contrário elas continuarão quebrando ou escapando do seu alojamento.
Quando a quebra da junta ocorre por interferência nos seus ângulos operacionais as cargas de trabalho deixam marcas nos anéis interno e externo, Essas marcas facilitam a interpretação da causa da falha. A regra básica é não deixar de fazer uma inspeção detalhada nos demais componentes da suspensão e nos coxins de motor e câmbio antes de substituir as juntas homocinéticas. Após a conclusão do reparo é necessário fazer o alinhamento do veículo.